O mundo dos negócios contemporâneo é complexo e repleto de desafios para os executivos e empreendedores.

Mediante este cenário, muitos estudos vêm reavaliando a utilidade do tradicional planejamento estratégico, bem como da formalidade dos planos de negócios, calcados em um volume gigantesco de papéis e burocracias desnecessárias.

A velocidade da informação e as constantes mudanças no relacionamento com os mercados vêm dinamizando a tomada de decisão.

Para facilitar o conhecimento de negócios, foi desenvolvido o “modelo Canvas”, ou quadro em inglês, pelo professor canadense Alex Ostewalder (http://alexosterwalder.com/). Da mesma forma que tantas outras metodologias visuais para a avaliação de processos, geração de resultados e a percepção de valor para o cliente (por exemplo, o método Scrum, muito utilizado pelos especialistas em tecnologia da informação), o Canvas tem como objetivo visualizar os componentes centrais de uma organização, cuja meta é ganhar cada vez mais dinheiro, sendo eles: (a) segmentos de clientes, (b) proposta de valor, (c) canais de distribuição, (d) relacionamento com clientes, (e) fontes de receitas, (f) recursos principais, (g) atividadeschave, (h) principais parcerias e (i) custos.

O principal benefício do Canvas é a sua simplicidade e rápida implementação. Basta uma caneta, post-its, ideias, um ambiente agradável e mãos à obra! A avaliação do trabalho realizado a posteriori deve ser atenta e minuciosa, sendo recomendável o desdobramento em um plano de ação, caso seja necessário.

Diversos setores da economia, desde empresas de tecnologia, bancos de varejo e de investimento, supermercados e até mesmo o setor industrial, já vêm utilizando o Canvas, com resultados fantásticos.

A busca pela inovação nos modelos de negócios é incessante para as organizações, com padrões de representação do conhecimento que melhor traduzam o seu contexto empresarial.

Para o empreendedor, o benefício está na utilidade de uma metodologia que busca a reflexão sobre a situação atual do seu negócio e na proposta de melhoria, repensando os pilares centrais de processos e de clientes.

Não obstante, a criação de cenários de curto e de longo prazo, especialmente direcionados aos custos do empreendimento e ao retorno financeiro, também são exigidos no Canvas, motivando as pessoas para uma mudança de postura e a geração de resultados.

Finalmente, propõe-se a organização de pequenos grupos de trabalho, por áreas comuns, em curtos períodos de tempo, para uma avaliação da organização e intenso debate, sendo realizada uma grande reunião geral de aprendizado no final de cada mês, para compartilhamento da informação. Logo, vamos trabalhar? Basta o estudo aprofundado do Canvas disponibilizado abaixo e o desejo para ótimos resultados!

Artigo de Hugo Ferreira Braga Tadeu retirado da Revista Passo a Passo. Clique aqui para fazer download da versão completa.