As campanhas eleitorais já acabaram, mas os prefeitos escolhidos têm, a partir de agora, muito trabalho pela frente. A cidade de Presidente Prudente está, mais uma vez, sob o comando de Milton Carlos de Mello, que tem nas mãos a complexa tarefa de manter o excelente crescimento econômico que a região vem conquistando a cada ano, índice também refletido no turismo.
Despontando como um dos maiores destaques do interior do estado de São Paulo, a expectativa é de que o prefeito institua na cidade, a partir de janeiro de 2013, uma Secretaria de Turismo. A ideia é ressaltar o que de melhor a região oferece, especialmente no que diz respeito à cultura local, e atrair – assim como reter por um período de tempo maior – mais visitantes por meio do fortalecimento de todo o mercado interno e externo.
Com a implantação da Secretaria, o destino, verdadeiro polo regional, terá mais e melhores condições para atender às necessidades, inclusive, da Copa do Mundo, uma vez que consta entre as cidades-sede do Mundial e, portanto, sediará treinamentos de diversas equipes. Além disso, estamos a cinco anos do centenário da região e o objetivo é que, durante o próximo processo eleitoral, quando a administração for entregue a outra pessoa, o turismo já esteja mais incrementado por aqui.
Palco, sobretudo, de viagens corporativas, o local também se destaca por ser cenário de importantes eventos relacionados à agricultura e à pecuária, como o Congresso Brasileiro do Cavalo Quarto de Milha, o Rodeio dos Campeões e o Agrishow Prudente. Apenas no ano passado, aproximadamente 260 mil pessoas desembarcaram no aeroporto dr. Adhemar de Barros, empreendimento que, até 2014, receberá investimentos milionários para ampliar sua infraestrutura e, por consequência, melhor atender aos viajantes.
Muito embora ainda exista grande número de coisas a serem colocadas em prática, os prudentinos não podem dizer que nada tem sido feito. Há mais ou menos um mês a cidade conquistou um Convention & Visitors Bureau, órgão que igualmente visa fomentar o turismo e colaborar com o desenvolvimento econômico da região, beneficiando a todos aqueles que incorporaram a indústria de viagens ao seu dia a dia e dependem – e torcem – pelo seu bom funcionamento.
Mesmo que não fosse participar da Copa, deve-se insistir com o governo para manter os olhos bem abertos em tudo o que diz respeito a este setor. É preciso que todos entendam que viajar não significa apenas sair de casa. É, também, gerar dinheiro para o país e participar de um segmento que, popularmente falando, está com a faca e o queijo em mãos. Falta só alguém para dar a primeira mordida.