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Conhecimento norte-americano para eventos em solo brasileiro

Após reunião realizada na última quarta-feira (28) com executivos norte-americanos, Gastão Vieira, ministro do Turismo, afirmou ser de extrema importância utilizar o vasto conhecimento e experiência dos Estados Unidos em megaeventos para melhor preparar o país para a chegada da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Durante o encontro, temas como segurança, responsabilidade do setor e organização eficiente ganharam destaque, conforme matéria publicada hoje pelo jornalista Dênis Matos do Hôtelier News (http://bit.ly/TqWGby).

Confira na íntegra:

MTur deve utilizar expertise dos Estados Unidos com os megaeventos

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, recebeu nesta quarta-feira (28) uma delegação americana composta por autoridades do Departamento de Estado, investidores e acadêmicos na área de negócios e marketing esportivo. Na pauta, as principais oportunidades criadas com a Copa do Mundo de 2014 e com os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

“O Brasil aceitou um dos maiores desafios de sua história, o de realizar dois eventos deste porte em um curto espaço de tempo. Temos uma responsabilidade em nosso setor turístico e a cooperação de países com esta expertise, como os Estados Unidos, certamente nos ajudará a construir um grande legado”, afirmou Gastão Vieira.

Reta Jo Lewis, representante especial para Assuntos Intergovernamentais do Departamento de Estado, participou do evento e enfatizou que a marca brasileira tem tudo para se fortalecer como nunca a partir da organização dos eventos. “O apelo turístico do País nos parece fundamental para pavimentar um novo tipo de inclusão social. Para vencer a barreira da língua, por exemplo, há espaço para nossa colaboração com o intercâmbio de estudantes e ações semelhantes”, afirmou.

Um exemplo citado foi o do Superbowl, maior evento esportivo dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo. A cada ano, uma cidade diferente recebe a partida, que decide o campeonato de futebol americano daquele país. Os intervalos da partida têm grande impacto comercial e as principais empresas estadunidenses disputam espaço de mídia.

“Um comitê local inicia um grande projeto para engajar a população, para que se sintam parte do evento. Áreas governamentais se unem com a iniciativa privada, com a rede hoteleira, escolas e zonas mais afastadas da cidade. Tudo para o evento não ficar restrito ao local do jogo”, contou Michael Bidwill, presidente do Arizona Cardinals, time de futebol americano do estado. O Arizona sediou a partida por duas vezes nos últimos 15 anos. Em 2015, será a terceira.

Estádios e arenas

A utilização dos estádios e arenas após o período da Copa 2014 também foi debatida. Os representantes americanos demonstraram algumas etapas do modelo comercial adotado no país com este tipo de construção. “A arena no Arizona que recebeu o Superbowl, por exemplo, gera um impacto de US$ 2,5 bilhões. São cerca de 200 datas fechadas por ano e poucas são voltadas para eventos esportivos. Há eventos corporativos, exposições, shows, formaturas estudantis”, afirmou Michael Bidwill.

A delegação estrangeira também se colocou à disposição para trabalhar com o Brasil na questão da segurança. Novamente, grandes eventos americanos foram citados como exemplo. “Vamos manter o diálogo e estreitar o intercâmbio com o governo brasileiro. O benefício será mútuo”, disse Reta Jo Lewis.

O ministro agradeceu a oportunidade. “Estamos modernizando nossa cadeia turística, mas o número de estrangeiros que vem nos visitar ainda pode ser considerado baixo. O gasto per capita de um turista brasileiro nos EUA gira em torno de US$ 5 mil, somos um importante parceiro no turismo. Incorporando uma agenda comum, sem dúvida, daremos um impulso importante ao setor”, disse Gastão Vieira.

 

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