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Exigente sim, senhor!

Já é fato que a economia nacional agradece quando os brasileiros decidem colocar o pé na estrada – ou nas nuvens – e partir em direção a algum destino. Afinal, trata-se de uma ação que beneficia todo o sistema e que faz a nossa moeda circular. Ainda assim, não se pode dizer que viajar é um hábito que sempre esteve presente no nosso cotidiano; porém, o aumento do poder aquisitivo, aliado à melhoria na qualidade de vida, encorajam e alavancam o setor de turismo no país de forma jamais imaginada.

As estatísticas comprovam que o ato de viajar se incorporou de tal forma nos nossos costumes que, apenas durante o ano passado, quase 80 milhões de brasileiros se deslocaram pelo país, conforme dados veiculados pelo Ministério do Turismo. Esta realidade, hoje bastante arraigada, traz consigo o que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Confederação Nacional do Turismo (CNTur) detectaram em pesquisa divulgada recentemente: a exigência dos turistas está mais elevada.

De acordo com o estudo, o principal motivo para esta “súbita” mudança no perfil dos viajantes está no aumento de sua experiência como turistas. Apesar disso, as reclamações ainda são muitas, especialmente no que diz respeito a valores. O alto custo das viagens – nacionais e internacionais – ainda assusta e, sob o ponto de vista dos entrevistados, é extremamente negativa, além de frequente, a intuição de que eles não pagam pelo real valor das mercadorias, devido aos preços abusivos que produtos e serviços podem adquirir em regiões turísticas.

A má qualidade de atendimento também figura entre as principais insatisfações, o que denota o acentuado posicionamento crítico que os brasileiros vêm adquirindo e a enorme necessidade de serem bem recepcionados – exigência compreensível, já que, ao saírem de casa, desembolsam quantias significativas de dinheiro.

Realizada com aproximadamente 100 pessoas, a pesquisa foi feita com público variado – de jovens a indivíduos acima de 55 anos, abrangendo também solteiros e casais com filhos –, pertencentes às classes B2, B1 e C e cujas viagens foram realizadas nos últimos 12 meses.

O estudo revelou que a população como um todo enxerga o Brasil com bons olhos, valorizando as belezas naturais que o país abriga. Neste cenário de patriotismo, as regiões Norte e Nordeste se destacaram como as mais acessíveis financeiramente, além de serem encaradas como as favoritas da população por conta de seu rico patrimônio cultural. Entretanto, ficaram com Sul e Sudeste os elogios referentes à qualidade dos produtos e serviços oferecidos no setor, enquanto a região Centro-Oeste foi apontada como a mais indicada para os interessados em desfrutar um turismo mais sustentável. 

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