Às vésperas das férias de verão e das festas de final de ano, época em que é registrada grande circulação de pessoas entre os estados, o setor de turismo vem assustando os brasileiros. Os preços elevados praticados pelas companhias aéreas, agora que estamos a menos de um mês do Natal, têm afugentado grande parte das famílias que ainda não compraram as passagens e que pretendiam encontrar o Papai Noel e passar o Réveillon longe de casa.
Se tentar economizar é difícil neste período, pior ainda é para quem achou que seria possível aproveitar alguma superpromoção lançada de última hora no site das empresas aéreas. Em apenas uma semana, o preço dos bilhetes com destino a Salvador (BA) e com origem no aeroporto de Guarulhos (SP), por exemplo, chegou a subir até R$ 2.520, caindo com verdadeiro estrondo no bolso do consumidor.
As passagens para o Ano Novo foram as que atingiram maior crescimento, subindo, em média, R$ 562. De acordo com as três maiores companhias aéreas do país, planejamento é uma palavra-chave. O passageiro também deve levar em consideração que vários fatores afetam o preço dos bilhetes, dentre os quais se destacam a época em que se pretende viajar, o preço do combustível e os valores aplicados pelas empresas concorrentes.
Ainda assim, existe muita gente deixando a economia de lado e destinando altas quantias em dinheiro para viajar, uma vez que só conseguem visitar familiares distantes durante as festividades. Para quem não quer esbanjar, o ideal é fechar pacotes com antecedência, pois a sazonalidade é determinante para o preço das passagens – que podem variar até 500% entre o início da oferta e a última hora, conforme matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo (http://bit.ly/RfPxiO).
Em tempos assim, com tamanha imprevisibilidade, contar com o intermédio de um agente de vagens é fundamental. São voos cancelados de forma repentina, bagagens extraviadas, reservas não efetuadas, multas abusivas cobradas em caso de cancelamento ou alteração de passagem… enfim, trata-se do momento propício para atrair consumidores desavisados, prontos para agarrar a primeira oportunidade de viajar a valores mais “baixos”.
Saber se resguardar, portanto, é um hábito que cada vez mais brasileiros tem adotado. As ofertas veiculadas na internet e propagadas pelas companhias aéreas podem parecer atraentes, talvez irresistíveis, mas é preciso pensar adiante. Não há economia que pague poder contar com um plano de assistência de viagem e com toda a certeza de que, não importa o que aconteça, sempre haverá uma solução eficiente para cada problema – organizada por profissionais que realmente entendem o significado da expressão “ter uma carta na manga”.