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Espanha perde investidores

Em comparação com 2011, o ano passado se mostrou negativo no que diz respeito ao volume de investimentos na hotelaria espanhola: durante este período, a cifra caiu de € 245,9 milhões para € 89 milhões. Dentre os principais motivos estão as consequências da crise que ainda atinge a Europa e os 6 milhões de desempregados do país, além da queda no número de pernoites registrada em 2012, conforme matéria publicada hoje pela redação do Hôtelier News (http://bit.ly/ViEzYq).

Confira na íntegra:

Incerteza sobre economia espanhola afasta investidor estrangeiro

A hotelaria espanhola apresentou perda de atratividade para o investidor estrangeiro em 2012. Enquanto que em 2011 o volume de investimentos neste perfil chegou a € 245,9 milhões (equivalendo a aproximadamente 30% das operações), a cifra de 2012 diminuiu para € 89 milhões (21% das operações), contabilizando apenas três transações que afetaram 755 unidades habitacionais. As informações são do portal Hosteltur.

O preço médio das negociações por unidade ficou próximo de € 117 mil, conforme apresentado no estudo Radiografía del mercado hotelero en España 2012, de autoria do instituto espanhol Irea.

A falta de interesse dos investidores internacionais sobre o país acompanha o crescente risco de intervenção carregado pela macroeconomia espanhola. Com um mercado de trabalho apresentando mais de 6 milhões de desempregados, é certo que os investidores estrangeiros apostem principalmente em ativos que não dependam da demanda espanhola.

Apesar de algumas cidades, como Barcelona, apresentarem robustez para resistir à crise em 2013, grande parte da hotelaria no país acompanha a tendência de Madrid, que em 2012 teve os piores números desde 1997. No quadro geral, a Espanha teve queda no número de pernoites em 2012, no comparativo com o ano anterior que já não tinha sido dos melhores.

Acompanhando a diminuição destes investimentos, veio o aumento do protagonismo de hotéis de três e quatro estrelas. Respectivamente, os estabelecimentos com essa classificação tiveram a presença em 22% e 70% dos investimentos (ante 11% e 39% em 2011), demonstrando que a aposta em serviços de luxo teve queda naquele país.

A aposta em empreendimentos mais modestos fez com que as transações referentes à categoria superior caíssem de 50%, em 2011, para apenas 8% no ano passado.

De olho na lacuna deixada pelos investidores internacionais, as cadeias de porte mediano aumentaram sua presença nas negociações. Em 2012, quase a metade das compras foi realizada por companhias deste perfil.

 

 

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