A FIFA trouxe para o Brasil sua Copa do Mundo e junto com o evento vieram uma série de intempéries. Uma delas é a proibição da venda de acarajés por baianas na Copa do Mundo. A Associação das Baianas de Acarajé (Abam) conseguiu a liberação para a Copa, mas não durante os jogos normais da Arena Fonte Nova.

A Odebrecht e a OAS Engenharia, que controlam a Fonte Nova Participações, proibiram que as baianas trabalhem nos dias normais de jogos. A presidente da Abam, Rita Santos, criou um novo abaixo-assinado a fim de reverter a situação.

“As baianas de acarajé são patrimônio imaterial reconhecido pelo Iphan e pelo Governo do Estado, e agora também pela Fifa graças à nossa campanha! Se dobramos a Fifa, vamos dobrar quem quer que seja”, afirma a representante das baianas.

A proibição segundo as representantes da Associação, se deu por questões de segurança. Elas, por sua vez, citam o carnaval baiano como evento grande que acontece sem que ocorram acidentes com as baianas. Muitas dessas mulheres já trabalham nos arredores do estádio há décadas e reiteram a importância de existência de um espaço para mostrar uma das mais tradicionais instituições do estado e do país.

Fonte: Consumidor Moderno