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VISTOS E CONECTIVIDADE AÉREA, TEMAS NA REUNIÃO DOS MINISTROS

LONDRES – Os ministros de turismo dos países que integram o G20 reuniram-se hoje dentro da programação paralela da WTM, no fórum  denominado T.20. O ministro Gastão Vieira, em seu pronunciamento, afirmou que o Brasil investe  US$ 5 bilhões nos aeroportos das cidades que serão sedes da Copa 2014 e que aumentar as ligações aéreas entre os países torna-se tão importante como facilitar e ampliar os vistos no turismo internacional.

Atualmente, apenas 15% da população mundial não é afetada por políticas de visto. Nos países do T.20, a média de abertura (dada pela isenção de vistos a outros países) é de 65% – muito acima da média mundial. O objetivo do grupo é eliminar gradualmente essas barreiras, de forma a aumentar a geração de empregos e estimular o crescimento econômico. Os países do T.20 respondem por 75% das chegadas de turistas no planeta.

Estudo publicado pela  OMT indica que a facilitação de vistos pode ajudar a criar 5,1 milhões de empregos adicionais no setor e gerar US$ 260 bilhões em receita adicional.

Ao pedir esforços da comunidade neste sentido, insistindo que o Brasil quer um impulso maior em prol da conectividade aérea,  o ministro brasileiro  fez coro ao tema geral dos pronunciamentos observados. “O turismo é parte da solução para os desafios que a humanidade enfrenta hoje”, disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, na abertura da reunião.

Em sua exposição, o ministro Gastão Vieira ressaltou que o Brasil já vem adotando medidas de facilitação de viagens como prioridade de sua política externa há muito tempo. “Hoje o Brasil tem acordos de isenção firmados com 72 países. Quase todos os grandes emissores de turistas para nosso país são livres de visto. E, no Mercosul, a circulação de pessoas dispensa até mesmo o passaporte”, afirmou , ressaltando, porém, que o país não abre mão de que as isenções sejam recíprocas.

Citou também  os acordos recentes de dispensa mútua de visto com o México, que entrou em vigor neste ano, com a União Europeia, firmado no ano passado, e com a Rússia, que vigora desde 2010. Como resultado, o fluxo de turistas russos para o Brasil cresceu 12% somente no ano passado.

Com os EUA, segunda maior fonte de turistas estrangeiros para o Brasil, há um grupo de trabalho instituído com o objetivo de longo prazo de supressão total. “Hoje os vistos de turismo e negócios são obtidos em poucos dias dos dois lados e valem por dez anos”, afirmou, sem se alongar, porém, nos motivos que o mais aguardado dos vistos (para o mercado turístico brasileiro) ainda não aconteceu e segue em um compasso de espera.

Vieira completou comunicando a decisão do Brasil de conceder vistos prioritários e gratuitos durante os grandes eventos esportivos, medida “adotada com sucesso na Copa das Confederações e na Jornada Mundial da Juventude, e que se repetirá na Copa e nas Olimpiadas”. Afirmou, porém, que a facilitação de vistos deve ser vista como uma de várias medidas em prol da liberalização das viagens internacionais. Outra medida é o aumento da conectividade aérea entre os países. “A distância entre o Brasil e os grandes mercados emissores é, a meu ver, uma barreira ainda mais importante ao turismo do que o visto. Isso fica claríssimo no caso da Rússia, um dos maiores emissores do mundo, que não conta com voos diretos para o Brasil”, completou.

Segundo o ministro, o país está ampliando sua malha aérea e investindo US$ 5 bilhões nos aeroportos das cidades-sede da Copa. Mas a comunidade internacional precisa “dar impulso à agenda da conectividade”, trabalhando junto a organizações internacionais da aviação civil, como a Associação Internacional de Transportes Aéreos e a Organização Internacional da Aviação Civil, para um crescimento contínuo dos fluxos turísticos.

FONTE: TRAVEL 3

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