Em resposta às pressões do governo para evitar abusos nas tarifas aéreas na Copa, a Azul decidiu estabelecer um limite de R$ 999 por trecho durante o período do mundial.
A medida é válida da origem ao destino, ou seja inclui as conexões, e abrange as 103 cidades para as quais a companhia voa. O limite será adotado entre os dias 12 de junho e 13 de julho. O custo para a companhia é de R$ 20 milhões.
“É um investimento no país, na imagem da companhia, não queremos que pensem que estamos abusando das pessoas durante a Copa”, disse o presidente do conselho da azul, David Neeleman.
Segundo o empresário, a Copa vai custar muito mais à companhia, devido à queda esperada na movimentação de passageiros que viaja a negócios. A empresa devera cancelar 20%
dos seus voos no período.
Como mostrou reportagem da Folha, em outubro, bilhetes aéreos para o período do evento chegavam a custar dez vezes mais do que em outros dias.
O governo ameaçou abrir o mercado doméstico para companhias estrangeiras como forma de combater aumentos abusivo dos bilhetes.
MALHA AÉREA
Em dezembro, as companhias aéreas solicitaram 1.523 voos regulares extras para atender a demanda da Copa, no período de 6 de junho a 20 de julho. Os pedidos estão sendo analisados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que deve divulgar as autorizações no dia 15 de janeiro.
A partir desta liberação da Anac é que as empresas poderão iniciar a venda dos bilhetes. O melhor momento para comprar passagens para esses voos será justamente na hora em que os bilhetes entrarem no sistema de venda das empresas.
Fonte: Folha de São Paulo