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Desemprego atinge menor nível, mas renda freia

Apesar do fraco crescimento da economia e da moderação do consumo, a taxa de desemprego das seis maiores regiões metropolitanas do país caiu para 5,4% na média de 2013, a menor marca da série histórica da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE, iniciada em 2002.

O resultado, porém, se descola do rendimento, que já não cresce no ritmo dos anos anteriores.

Os números do IBGE indicam que, no ano passado, o aumento da inatividade – pessoas que não procuraram emprego – ajudou a empurrar para baixo a taxa média de desemprego. Os inativos cresceram 1,6%, acima da população em idade ativa, que aumentou 1% em relação a 2012.

“Com menos procura, houve menos pressão sobre o mercado de trabalho”, explicou a economista do IBGE, Adriana Berenguy.

A renda, no entanto, desacelerou. Em 2013, o rendimento médio ficou em R$ 1.929, uma alta real (já descontada a inflação) de 1,8% sobre 2012, quando o avanço havia sido maior, de 4,1%. Trata-se do menor avanço do ganho real desde 2005.

Para Adriana, a inflação mais alta, o reajuste menor do salário mínimo e a confiança reduzida dos empresários explicam a freada no ganho real dos trabalhadores.

Segundo Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, essa desaceleração da alta dos salários pode ter tornado o mercado menos atrativo para jovens e também pessoas mais velhas, o que explicaria a menor busca por ocupação em 2013.

Para este ano, ele espera um retorno da procura por vagas, o que pode gerar uma ligeira alta na taxa de desemprego.

FONTE: DESTAK JORNAL

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