A Carlson Wagonlit Travel (CWT) divulgou um estudo inédito que mostra tanto o perfil dos aprovadores, como os principais aspectos envolvidos nos processos de aprovação das viagens.
Denominado “Aprovação de Viagens em Empresas Globais”, o material foi elaborado a partir de uma pesquisa realizada entre maio e setembro deste ano, com quase 10 mil viajantes. Deste total, um quarto declarou que, além de viajante, também é o responsável pela aprovação da viagem, o que permite ao estudo analisar a visão sobre as práticas de aprovações sob dois pontos de vista distintos.
Pelas respostas apresentadas foi possível detectar, por exemplo, que em comparação com os viajantes de negócios regulares, os aprovadores ocupam níveis mais altos dentro da empresa. Além disso, viajam com mais frequência, são mais velhos e, em média, são mais propensos a ser do sexo masculino.
Quanto ao processo de aprovação de viagem, a CWT observou que 70% dos viajantes precisam de aprovação para cada viagem realizada, sendo que a maioria dos aprovadores processam entre 2 e 10 pedidos de viagem por mês. Esses processos são realizados, em sua maioria (60%) por meio de uma ferramenta eletrônica. A aprovação por e-mail vem em segundo lugar, com 25% das respostas.
Outro dado interessante revelado pela pesquisa é que, ao contrário do que um processo burocrático pode indicar, os aprovadores declararam que é rápido e fácil acompanhar a aprovação das viagens. Em uma escala de 1 a 5, as notas médias foram 4.0 (velocidade) e 3,8 (facilidade), respectivamente.
Tal facilidade e rapidez, entretanto, não impedem que os aprovadores questionem e peçam esclarecimentos adicionais para os pedidos de viagens que recebem. Para 11% deles esta prática é comum, enquanto para a grande maioria (68%), este questionamento só ocorre quando os custos da viagem são muito altos ou a viagem reservada não contempla as políticas de viagem da empresa.
Mesmo com os questionamentos, 90% dos pedidos de viagens são concedidos. Esse número cai para 84% apenas quando os aprovadores questionam todas as solicitações feitas a eles. A taxa de aprovação também depende de departamento do viajante, e, em menor medida, do nível de emprego do aprovador.
De acordo com o diretor de Vendas, Marketing e Novos Negócios da CWT na América Latina, Gustavo Elbaum, “o estudo trata de um tema fundamental na indústria de viagens, pois traz dados importantes sobre um dos processos-chave utilizados na elaboração do ROI (Retorno do Investimento)”. Ainda segundo o executivo, “conhecer melhor os caminhos e participantes desta operação é de vital importância para o aperfeiçoamento da gestão e políticas de viagens, acarretando na redução dos custos com mobilidade nas companhias globais”, finaliza.