
“A indústria de aviação está coletivamente mais lucrativa do que em qualquer outro período da história. Enquanto algumas aéreas norte-americanas contribuem com mais da metade do lucro gerado pela indústrias, outras enfrentam crises e desafios. Os US$ 727 milhões de receitas são favoráveis, mas frágeis, já que a margem de lucro alcançada deve ser apenas de 4%”, disse o CEO da IATA.
O órgão se baseia em uma nova previsão de acordo com as atuais situações econômicas e de mercado, como a queda no preço dos combustíveis e a supervalorização do dólar, fatores que contribuiram para lotar ainda mais as aeronaves. O petróleo bruto está em US$ 66 em média por barril, contra os US$ 101 em 2014. Tyler insistiu, porém, que o crescimento das aéreas vai além dos custos com o combustível.
“O índice mais forte que traduz o crescimento em número está na ocupação das aeronaves. As companhias aéreas estão enchendo mais assentos, com atuais 82,7% de ocupação média”, disse Tyler, que ainda advertiu o continente europeu sobre o enfrentamento de algumas situações, como a economia volátil, os altos impostos e a lentidão nos processos de coordenação do espaço aéreo europeu.